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A atividade física e as doenças circulatórias durante a pandemia

  • Foto do escritor: Dr. Edson Gassen
    Dr. Edson Gassen
  • 9 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Os problemas circulatórios periféricos estão diretamente ligados à falta de atividade física. A insuficiência venosa (varizes), a trombose venosa e os sintomas de obstrução arterial das pernas tendem a aparecer ou piorar por múltiplos fatores, porém um deles com certeza é a diminuição da mobilidade.

Isto tem se demonstrado especialmente importante nestes tempos de distanciamento social em virtude da COVID-19. Não são poucos os pacientes que comparecem ao consultório do cirurgião vascular neste período com queixas de piora das dores e do edema relacionados à restrição da movimentação e a dificuldade de realizar as atividades que eram feitas antes da pandemia, sejam elas de lazer, ligadas a saúde ou até mesmo as vinculados à profissão.

Até distúrbios não associados com o sistema circulatório estão mais presentes durante este período, como a síndrome das pernas inquietas, as polineuropatias e as mialgias, gerados em grande parte pelo stress psicológico, consequência do isolamento domiciliar e afastamento das atividades diárias habituais.

As atividades físicas são uma das melhores formas de prevenção das complicações das doenças circulatórias arteriais e venosas. Entre elas se encontram os exercícios de bicicleta, de piscina (natação ou hidroginástica), a dança, os aparelhos de academia (tipo esteira, ergométrica, elípticos, etc) e principalmente, a caminhada. Muitos deles encontram-se restritos até liberação completa pelos órgãos governamentais, porém o isolamento ou distanciamento social não nos limitam ou impedem de realizar a maioria das atividades físicas ao ar livre, com os cuidados necessários.

Realizar uma caminhada, sozinho ou acompanhado, 3 a 4 vezes por semana durante 45 minutos é o suficiente para a maioria das pessoas para prevenção do aparecimento das patologias vasculares ou para amenizar os sintomas de quem já se encontra em tratamento por algum problema crônico.

Aos que realmente encontram-se restritos às suas casas ou apartamentos, como muitos idosos dos grupos de risco, a movimentação ativa ou passiva das pernas junto com alongamentos é importante. É este grupo de pessoas que também é o mais afetado pelas patologias circulatórias periféricas. Temos que ter em mente que estas pessoas têm que reservar um tempo todos os dias para realização destes tipos de exercícios.

Inclusive, nesta época de inovação e reinvenção, se pode fazer os exercícios físicos acompanhando os profissionais da área nas suas orientações, vídeos e lives, cada vez mais presentes nas redes sociais.

Finalmente, para aqueles que possuem problemas mais graves, como tromboses venosas, isquemia de membros inferiores, úlceras varicosas ou sintomas que não aliviam com a prática da atividade física, fica a orientação de procurarem seus médicos para alternativas clínicas ou mecânicas de tratamento, como o uso de meias elásticas ou medicamentos, mesmo que os mesmos sejam exclusivamente para uso durante este período de exceção.


Dr. Edson Gassen

Cirurgião Vascular

CRM 23.643

 
 
 

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